sexta-feira, 25 de março de 2016

Ao menos hoje

Sexta-feira Santa é um dia de reflexão, há mais de dois mil anos um homem morreu na cruz para ensinar ao mundo muito sobre o amor. Estava imaginando, como seria nos noticiários se a morte de Jesus fosse hoje. Nos comovemos com tanta coisa, apedrejamos tantas situações, e quantas injustiças ainda existem, quantas vezes somos injustos...
Imagine alguém te dar um tapa na cara, puxar o teu tapete profissionalmente, e você olhar para ele e sorrir: ok, eu vou morrer por você!
 Para, né?
Eu confesso que tenho um problema sério com o perdão, tenho muita dificuldade em perdoar quem um dia me sacaneou. Como tenho péssima memória, apenas me afasto e deixo na conta do tempo e do destino. Já com quem  me ajudou, com essas pessoas sim, sou grata. Sou imperfeita, mas cada um com seus defeitos.
Hoje dobrei os joelhos e agradeci a Deus por este sacrifício, de dar a vida por mim e por tantos estranhos. Imagine como deve ter sido difìcil pra mãe que viu o filho morrer na cruz... ainda bem que ele ressucitou no domingo, pra consolar a mãe e todos nós.
Oro todos os dias, mas se essa não for a tua rotina, ao menos hoje agradeça a Deus.

#reflexoesdeumasextasanta


quinta-feira, 24 de março de 2016

Nem vem

Essa semana saindo da TV paro com o carro no sinal vermelho da Inácio Bastos e pego o celular para dar um confere enquanto espero o sinaleiro abrir. Nisso para* um agente de trânsito de moto do meu lado e me olha. Abaixei o vidro e disse: -nem vem, o sinal tá fechado!
Ele: -não pode!
Eu: com o trânsito parado?
Ele: não pode
Eu: tem certeza? Nunca ouvi falar (hahaha)
Ele: considera-se trânsito tudo o que estiver entre uma calçada e outra

Olhei pra cima com aquela cara de quem tá de saco cheio, coloquei o celular na bolsa, e abri um sorriso. - Sendo assim eu guardo! hahahah
Ele sorriu de volta e arrancou a moto.

Depois dessa aprendi. Antes de pegar o celular no sinaleiro fechado, olhe no retrovisor para ver se não vem um agente costurando o trânsito. hahaha

Talvez eu até soubesse da regra, ou não! Deixo pra você o direito da dúvida hahaha.

O fato é que achei a atitude dele legal. O papel do agente é também educar, e não apenas multar. O semblante dele durante todo o tempo permaneceu sereno, igual ao de um pai que educa o filho.

Na verdade ele estava certo. E se no lugar de um agente ele fosse um bandido e eu estivesse distraída?
Depois que bati meu carro por causa do celular, aprendi, e não uso mais enquanto dirijo, e depois dessa experiência, também não uso mais enquanto estou parada (no trânsito) rsrsrs. Só porque ele foi legal!

#pormaisagentesassim
#nocel
#vousobreviver

*Estranhamente a palavra para do verbo parar é sem acento. Agradeçam ao Acordo Ortográfico de 2009 pela 'confusão'.


sexta-feira, 11 de março de 2016

Talvez sim, talvez não

Aquele momento que o cara insiste em olhar para as tuas mãos durante uma conversa. Nessa hora fico em dúvida se ele está olhando para dar um confere pra ver se você tem aliança, ou se fez as unhas.
Hoje em dia temos que considerar todas as possibilidades hahaha

segunda-feira, 7 de março de 2016

O dia é nosso, baby! Nem vem com mimimi


O dia internacional da mulher está aí, não queira apagar o nosso brilho.

Poderia falar tanta coisa, mas prometo, vou resumir.

A gente vive um dilema. Não é fácil, sabe, você ralar pra caramba e no final das contas descobrir que aquele teu amigo (que as vezes nem trabalha tanto assim) ganha mais do que você.
Não é mole ter que sair de casa sangrando, com o útero contorcendo por dentro, e ainda sorrir e controlar o temperamento, quando você só queria ficar em casa, quieta, sem falar com ninguém.  Mas você tem que estar na multidão, e produzir tanto quanto, sem reclamar, afinal não vai bancar o sexo frágil agora, né?

Quando o jornal do meio dia da RICTV Record (de Jlle e de SC) abriu as portas para uma apresentadora, eu fiquei feliz, feliz por ela entrar em um espaço que até então era só deles. Nessa época alguém tentou insinuar,  -“ poderia ser você, né?  “.  Na hora rebati dizendo que o espaço era dela por merecimento, e a Sabrina Aguiar teria todo o meu respeito e admiração.

Não poucas as vezes olho para o lado e vejo amigas sobrecarregadas de pressões e trabalho, e muitas vezes estou no meio dessa descrição.
E não basta estudar, ganhar uma promoção, ser proativa, trabalhar o dobro para ganhar menos, você tem que ter filhos também, casar aos 30, ter uma tripla jornada, eeeeeee; não reclamar! Apenas siga o modelo, ok? Vivemos em um mundo onde temos que provar tudo a toda hora, para todos.

Lembro de uma entrevista da Ana Paula Padrão onde ela dizia que fez história por ter entrado no jornalismo com um perfil próprio, em meio a uma geração de mulheres que para serem aceitas no mercado de trabalho da comunicação tinham que ser masculinizadas. E eu lembro dessa época, lembro que até a voz das locutoras de rádio eram nesse estilo. Prosperavam as que tinham voz grave. No passado tínhamos que ser masculinizadas, hoje já nem sei. Só sei que muita coisa continua desigual, como se ainda estivéssemos dentro daquela velha fábrica, pouco antes de pegar fogo. E vejo que a sociedade precisa abrir as portas e sair dessa fábrica, até mesmo as mulheres (que muitas vezes são o espelho do preconceito).

Não quero em momento algum tirar o valor e o papel do homem na sociedade, afinal somos complementares e é só isso que queremos, complementar – de igual para igual. Por isso, repito, não queira apagar o nosso brilho, o dia é nosso, e por merecimento!

Gravei um vídeo para a RIC TV SC sobre o dia das mulheres, caso queira assistir, está aqui!
 ACESSE O LINK PARA VER:  https://goo.gl/xMs077


Eu disse que ia ser breve, mas as vezes eu minto, risos. Beijos!

domingo, 6 de março de 2016

Eu e a moda

Sempre achei que moda era um negócio desnecessário. Algo que a indústria das compras e da publicidade te enfiam goela abaixo. Quando comecei a trabalhar no Ver Mais Joinville (RICTV Record) confesso, tinha um certo preconceito com as matérias que envolviam dicas de maquiagem, e tendências de roupas e calçados. Naquela época eu achava que apenas trabalhar ajeitadinha para o vídeo está mais do que bom. Um terninho e calça jeans e fechou o caixa. E aqui entre nós, quando cheguei em Joinville, meu Deus, era muito desajeitada hahaha.

Convivendo com a apresentadora Evelise Lais, que hoje inclusive é minha amiga, comecei a olhar o mundo da moda de outro ângulo. Percebi que ela passava com muita simplicidade dicas para mulheres que muitas vezes estavam acima do peso, de licença maternidade, com baixa autoestima, e que precisavam se sentir bonitas. E para elas, aquelas dicas eram importantes. Truques de como disfarçar as gordurinhas, do tamanho certo de bolsa para cada tipo de corpo e assim por diante.

Nessa mesma época li um artigo que explicava por que os funcionários do setor da faxina (limpeza) do metrô de São Paulo trabalhavam com uniformes sociais, camisa de botão e calça de prega. No texto dizia que um estudo da empresa comprovou que as pessoas bem vestidas eram melhor tratadas, e uniformizar o trabalhador com roupas sociais era uma forma de garantir que ele seria respeitado em meio a multidão. Fiquei impressionada. Não deveria ser assim, mas infelizmente é.

Meu segundo contato com a moda em Joinville  foi com a dona de uma boutique aqui da cidade, chamada Betina Modas. A loja fica localizada na esquina das ruas Rio Grande do Sul com a Major Navarro Lins. Era a dois passos da TWC Comunicação ( agência de publicidade, onde era redatora na parte da manhã), e por isso eu comecei a atendê-las. Quando cheguei lá, encontrei vendedoras extremamente simpáticas que me receberam muito bem, não eram daquele tipo que te olham de cima abaixo com um sorriso disfarçado no canto da boca. Depois de um tempo, fui encaminhada até a dona, uma mulher linda que fala sem parar, inclusive com as mãos, rs. Esse jeito meio italiano de ser deixa a todos bem à vontade. Com o tempo descobri que a empresária Ivanise Burguesan começou vendendo roupas de porta em porta, e que tinha um sonho de abrir uma loja e garantir que suas clientes pudessem andar bem vestidas, pagando um preço justo, e se preciso, parcelando suas compras.
Achei essa atitude de uma simplicidade gigantesca, e isso de fato, tocou o meu coração, e é por esse motivo que essas duas personagens hoje ganharam um espaço no meu blog.

Dizem que quando a mulher está triste ela corta o cabelo e compra uma roupa nova, rs. Hoje eu vejo que a moda vai além de uma simples estratégia do comércio. Uma roupa pode significar uma fase da sua vida, um estado, ou uma lembrança. Garanto que você já pegou uma foto antiga e disse: nossa, como eu era magrinha (o), ou bonita (o), ou feia (o).


Até hoje quando vejo uma calça boca de sino lembro das fotos dos meus pais nos anos 70,  e logo associo com as músicas da jovem guarda. Era a fase deles, o momento deles, e a roupa deles. Hoje concordo que a moda pode traduzir um pouco da tua personalidade, do teu estado de espírito ou até mesmo de um amor que você vive. 

Fotos retiradas do fb.com/betinamodas





quarta-feira, 2 de março de 2016

UM DIA DA CAÇA, OUTRO DO...

Hoje os papéis se inverteram, e eu fui a entrevistada.  Não sei por que as pessoas tremem tanto na base na hora de dar entrevista (hehehe), eu me senti em casa. O programa é o Bom dia Cidade, da rádio Nova Brasília, e o entrevistado aí do vídeo é o querido Edilson.
Falamos sobre um monte de coisas, bastidores do jornalismo, cachorro, proteção animal, e é claro, a novidade que é a página FIT, FÀCIL e FAZ BEM no facebook. Lá o internauta encontra dicas rápidas, práticas e baratas de alimentação saudável.
Mas uma coisa que tocou meu coração no final foi quando o Edilson disse:
-"Sabe, Dani, bati muito em várias portas de veículos de comunicação da cidade, mas hoje não faço mais isso. O diretor aqui da rádio Nova Brasília me deu essa oportunidade e eu vou trabalhar nela, como se fosse a melhor rádio do mundo, a líder de ibope. "
Concordei, e disse para ele que o caminho era o certo, e que a gente nunca deve ouvir um não como o definitivo de uma história. Nunca devemos acreditar quando alguém nos diz que não servimos para isto ou para aquilo, se esse não for o desejo do nosso coração.
Saí da rádio desejando profundamente que Deus prospere a profissão dele.
Isso me lembrou do meu início no jornalismo.
Havia uma vaga de estágio no jornal Nova Era, em Rio do Sul (Alto Vale de SC). Eu e uma garota chamada Adrieli (que hoje inclusive é minha amiga) disputávamos a vaga. Ela tinha a indicação de um senhor chamado Cesar, que trabalhava no comercial, e eu, bem, eu tinha a cara e a coragem.
Mandei meu currículo e no dia seguinte passei a mão no telefone e insisti: - e aí, Zilma, você viu meu currículo? Vamos sentar para conversar?
Ela gostou da minha persistência e me contratou. Foi assim que consegui meu primeiro emprego na área de jornalismo. A Zilma, nossa, é minha grande amiga até hoje (inclusive, olha como o mundo dá voltas, está me ajudando em uma pauta aqui em Joinville, rsrsr) Plante o bem e deixe as portas abertas, você nunca sabe quando precisará voltar.

Sucesso Edilson!

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